A cultura de estupro: o arcabouço da desigualdade, da tolerância à violência, da objetificação da mulher e da culpabilização da vítima

Autores

  • Clariana Leal Sommacal
  • Priscila de Azambuja Tagliari

DOI:

https://doi.org/10.14295/revistadaesmesc.v24i30.p245

Palavras-chave:

Gênero. Violência. Mulher. Cultura do estupro.

Resumo

O presente artigo busca analisar a cultura de estupro e as suas características sob a perspectiva do sistema de gênero, observando as situações que ensejam a vigência da concepção discriminatória da mulher. Tendo como base a correlação entre o gênero, o poder, a dominação e as mais variadas formas de violência praticadas contra o sexo feminino, com especial enfoque no crime de estupro, analisar-se-á as circunstâncias concernentes à cultura do estupro, as quais se materializam na normalização da violência, na objetificação da mulher e na culpabilização da vítima; características essas que, além de promover o culto do crime em comento, ensejama permanência da mulher em um patamar inferior, desigual e adstrita às
condutas morais socialmente esperadas pelo sexo feminino.

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Publicado

2017-12-14

Como Citar

Sommacal, C. L., & Tagliari, P. de A. (2017). A cultura de estupro: o arcabouço da desigualdade, da tolerância à violência, da objetificação da mulher e da culpabilização da vítima. Revista Da ESMESC, 24(30), 245–268. https://doi.org/10.14295/revistadaesmesc.v24i30.p245

Edição

Seção

ARTIGOS